O post anterior tem uma ressalva. E hoje fiz questão de escrever sobre ela. Eu não tenho mesmo essa inspiração que dá e passa; e vem de dentro de cada um. Quando, e se, der vontade de escrever, é só ter papel e caneta que alguma coisa vai sair - mesmo que seja uma bela porcaria. O quero dizer é que não preciso ver um pombo para começar um livro sobre a paz.
Por outro lado, não posso negar que existam pessoas que me inspiram. Ou, melhor que isso, despertam uma disposição abissal em mim, que acaba por gerar boas coisas. Não é tão comum, não sou de ter heróis (e geralmente nem dura). Mas quando acontece, é como começar de novo.
Outro dia entrei, por acaso, no blog de um artista – que também é jornalista – e, cara, me fez pensar. Não pelo texto especificamente, mas pelo o que ele fez da vida; que é exatamente o que eu sonhava para a minha quando ainda sonhava ‘romanticamente’ com o futuro.
Não acho que basta querer, nem acredito nessas pessoas que dizem “tive coragem e fui”. Acho que tem muita sorte envolvida também. Mas, fato inegável (e totalmente clichê): não posso ter sorte se não for atrás. E esse cara... nossa! Lê-lo foi como olhar para mim mesma num passado recente.. que agora parece tão distante.
“... uma das coisas que mais gosto em mim é essa força que não sei de onde vem... mas que me faz engolir vivo o temor, as contradições, traumas e cansaços para fazer a coisa acontecer de verdade”, ele disse. Lembrei que também já tive orgulho disso um dia. E que hoje o que tenho é uma coleção de medos bobos que só me permitem trilhar o caminho mais fácil. Consequentemente mais chato.
Não sou frustrada, e estou certa de que nunca serei. Porque tenho memória e já fiz muita coisa legal. Mas sei que estou cada vez mais comum; cada vez mais perdida no todo. E tinha deixado de me importar com isso.
Foi na hora certa que ‘tropecei’ nessa figura da melhor qualidade; que, sem querer, me reapresentou a pessoa que quero ser. Pena tratar-se de alguém tão inacessível, porque sei que seria um amigo daqueles caídos do céu, feitos sob medida. Mas já compensa muito saber que existem pessoas assim, corajosas, talentosas, inteligentes; que despertam o melhor do outro sem sequer saber disso. Só sendo quem são.
Por outro lado, não posso negar que existam pessoas que me inspiram. Ou, melhor que isso, despertam uma disposição abissal em mim, que acaba por gerar boas coisas. Não é tão comum, não sou de ter heróis (e geralmente nem dura). Mas quando acontece, é como começar de novo.
Outro dia entrei, por acaso, no blog de um artista – que também é jornalista – e, cara, me fez pensar. Não pelo texto especificamente, mas pelo o que ele fez da vida; que é exatamente o que eu sonhava para a minha quando ainda sonhava ‘romanticamente’ com o futuro.
Não acho que basta querer, nem acredito nessas pessoas que dizem “tive coragem e fui”. Acho que tem muita sorte envolvida também. Mas, fato inegável (e totalmente clichê): não posso ter sorte se não for atrás. E esse cara... nossa! Lê-lo foi como olhar para mim mesma num passado recente.. que agora parece tão distante.
“... uma das coisas que mais gosto em mim é essa força que não sei de onde vem... mas que me faz engolir vivo o temor, as contradições, traumas e cansaços para fazer a coisa acontecer de verdade”, ele disse. Lembrei que também já tive orgulho disso um dia. E que hoje o que tenho é uma coleção de medos bobos que só me permitem trilhar o caminho mais fácil. Consequentemente mais chato.
Não sou frustrada, e estou certa de que nunca serei. Porque tenho memória e já fiz muita coisa legal. Mas sei que estou cada vez mais comum; cada vez mais perdida no todo. E tinha deixado de me importar com isso.
Foi na hora certa que ‘tropecei’ nessa figura da melhor qualidade; que, sem querer, me reapresentou a pessoa que quero ser. Pena tratar-se de alguém tão inacessível, porque sei que seria um amigo daqueles caídos do céu, feitos sob medida. Mas já compensa muito saber que existem pessoas assim, corajosas, talentosas, inteligentes; que despertam o melhor do outro sem sequer saber disso. Só sendo quem são.
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